terça-feira, 8 de janeiro de 2013



O filósofo clínico é um profissional liberal de nível superior, que pratica sua profissão em consultórios, hospitais, escolas, empresas ou em quaisquer espaços de relações interpessoais. No uso de suas metodologias específicas, a Filosofia Clínica não trabalha com noções médicas ou psicológicas de saúde e doença, isto é, de “normalidade” versus “patologia”, nem com teorias e tipos psicológicos de personalidade.
A Filosofia Clínica é uma orientação existencial terapêutica, fundamentada na filosofia acadêmica, que ajuda pessoas a se conhecerem (a si, aos outros e ao mundo entorno), a reverem seus conceitos de vida, de valores, de práticas, seus sentimentos, sensações, pensamentos, e outros, a fim de que possam e saibam se cuidar. Enquanto filosofia do cuidar, da práxis, é uma ética da alteridade que objetiva orientar a estrutura de pensamento subjetiva de cada pessoa, ajudando-a nos seus processos de autonomia de vida. Tanto quanto possível e desejável - com profundo respeito à liberdade de pensamento individual - o filósofo clínico ajuda as pessoas a se tornarem mais fortes e mais capazes para enfrentarem escolhas e momentos difíceis da caminhada. A Filosofia Clínica trabalha para a autenticidade do ser.

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